“E à ciência, a temperança;
à temperança, a paciência; à paciência, a piedade.” - (II Pedro, 1:6.)
Quem sabe precisa ser sóbrio.
Não vale saber para destruir.
Muita gente, aos primeiros contactos com a fonte do
conhecimento, assume atitudes contraditórias. Impondo ideias, golpeando aqui e
acolá, semelhantes expositores do saber nada mais realizam que a perturbação.
É por isso que a ciência, em suas expressões diversas,
dá mão
forte a conflitos ruinosos ou inúteis em política, filosofia e religião.
Quase todos os desequilíbrios do mundo se originam da
intemperança naqueles que aprenderam alguma coisa.
Não esqueçamos. Toda ciência, desde o recanto mais
humilde ao mais elevado da Terra, exige ponderação. O homem do serviço de
higiene precisa temperança, a fim de que a sua vassoura não constitua objeto de
tropeço, tanto quanto o homem de governo necessita sobriedade no lançamento das
leis, para não conturbar o espírito da multidão. E não olvidemos que a
temperança, para surtir o êxito desejado, não pode eximir-se à paciência, como
a paciência, para bem demonstrar-se, não pode fugir à piedade, que é sempre
compreensão e concurso fraternal.
Se algo sabes na vida, não te precipites a ensinar
como quem tiraniza, menosprezando conquistas alheias. Examina as situações
características de cada um e procura, primeiramente, entender o irmão de luta.
Saber não é tudo. É necessário fazer. E para bem
fazer, homem algum dispensará a calma e a serenidade, imprescindíveis ao êxito,
nem desdenhará a cooperação, que é a companheira dileta do amor.
Mensagem de
orientação da reunião do DOM – Lisboa do dia 15/04/2016
Livro Vinhas
de Luz - Chico Chavier
Capítulo 112
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