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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A palavra da Cruz

“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós que somos salvos é o poder de Deus.”
Paulo (I Coríntios, 1:18)
A mensagem da cruz é dolorosa em todos os tempos. Do Calvário desceu para o mundo uma voz, a princípio desagradável e incompreensível. No martirológio do Mestre situavam-­se todos os argumentos de negação superficialmente absoluta. O abandono completo dos mais amados. A sede angustiosa. Capitulação irremediável. Perdão espontâneo que expressava humilhação plena. Sarcasmo e ridículo entre ladrões. Derrota sem defensiva. Morte infamante. 
Mas o Cristo usa o fracasso aparente para ensinar o caminho da Ressurreição Eterna, demonstrando que o "eu" nunca se dirigirá para Deus, sem o aprimoramento e sem a sublimação de si próprio. 
Ainda hoje, a linguagem da cruz é loucura para; os que permanecem interminavelmente no círculo de reencarnações de baixo teor espiritual; semelhantes criaturas não pretendem senão mancomunar­se com a morte, exterminando as mais belas florações do sentimento. 
Dominam a muitos, incapazes do próprio domínio, ajuntam tesouros que a imprudência desfaz e tecem fios escuros de paixões obcecantes em que sucumbem, vezes sem conto, à maneira da aranha encarcerada nas próprias teias. 
Repitamos a mensagem da cruz ao irmão que se afoga na carne e ele nos classificará à conta de loucos, mas todos nós, que temos sido salvos de maiores quedas pelos avisos da fé renovadora, estamos informados de que, nos supremos testemunhos, segue o discípulo para o Mestre, quanto o Mestre subiu para o Pai, na glória oculta da crucificação.

Mensagem de orientação da reunião do DOM - Barreiro, do dia 27/02 de Fevereiro 2016
Livro Fonte Viva  - Capítulo 97

Couraça da Caridade

“Sejamos sóbrios, vestindo-­nos da couraça da fé e da caridade.” Paulo (I Tessalonicenses, 5:8)

Paulo foi infinitamente sábio quando aconselhou a couraça da caridade aos

trabalhadores da luz. Em favor do êxito desejável na missão de amor a que nos propomos, em
companhia do Cristo, antes de tudo é indispensável preservar o coração. E se não agasalharmos a fonte do sentimento nas vibrações do ardente
amor, servidos por uma compreensão elevada nos círculos da experiência
santificante em que nos debatemos na arena terrestre, é muito difícil vencer na tarefa
que o Senhor nos confia. A irritação permanente, diante da ignorância, adia as vantagens do ensino
benéfico.A indignação excessiva, perante a fraqueza, extermina os germes frágeis da
virtude. A ira freqüente, no campo da luta, pode multiplicar­nos os inimigos sem
qualquer proveito para a  obra a que nos devotamos. A severidade demasiada, à frente de pessoas ainda estranhas aos benefícios
da disciplina, faz­se acompanhar de efeitos contraproducentes por escassez de
educação do meio em que se manifesta. Compreendendo, assim, que o cristão se acha num verdadeiro estado de
luta, em que, por vezes, somos defrontados por sugestões da irritação intemperante, da indignação inoportuna, da ira injustificada ou da severidade destrutiva, o apóstolo
dos gentios receitou­nos a couraça da caridade, por sentinela defensiva dos órgãos
centrais de expressão da vida. É indispensável armar o coração de infinito entendimento fraterno para
atender ao ministério em que nos empenhamos. A convicção e o entusiasmo da fé bastam para começar honrosamente, mas
para continuar o serviço, e terminá­lo com êxito, ninguém poderá prescindir da
caridade paciente, benigna e invencível.
Mensagem de orientação da reunião do DOM - Barreiro do dia 14/02/2016
Capitulo 88  - Livro Fonte Viva