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quarta-feira, 13 de março de 2013

Mediunidade segundo Ramatis

 PRIMEIRA PARTE
http://www.ramatis.com.br/tratamentos-espirituais/palestras-08-mediunidade.php
01 - TODAS AS CRIATURAS SÃO MÉDIUNS?
A Mediunidade não é faculdade EXCLUSIVA aos espíritas, mas todos os homens, são intermediários das boas ou más inspirações dos Espíritos.
Mesmo os homens ateus ou descrentes da imortalidade da alma, não estão isentos da mediunidade. Eles também podem ser instrumentos inconscientes dos desencarnados.
Em geral a mediunidade não se manifesta de modo pacífico, mas produz-lhes distúrbios mentais e físico.
Ramatis nos diz que só a mediunidade natural, que é fruto do maior apuro espiritual da alma, revela-se de modo sereno, como um dom inato, sem produzir quaisquer sensações desagradáveis no ser.
Caso se trate de “concessão” provisória feita pela administração sideral, no caso da “mediunidade de prova”, despertada excepcionalmente pelos técnicos do mundo astral com o fito de favorecer às almas (espírito encarnado) muito endividadas, o seu despertamento, é em geral desagradável. Ref. 01 Páginas 33 / 34
02 - A MEDIUNIDADE E O “CONSOLADOR” PROMETIDO
Ramatis nos ensina que a mediunidade é um patrimônio do espírito.
Essa faculdade expande em sua percepção psíquica, tanto quanto evolui e se moraliza o espírito do homem.
A sua origem é essencialmente espiritual e não material.
Ela não provém do metabolismo do sistema nervoso, mas enraíza-se na própria alma, onde a mente, organiza e se responsabiliza por todos os fenômenos da vida orgânica, que se iniciam no berço físico e terminam no túmulo.
Quando é bem aplicada, transforma-se no serviço legítimo da angelitude, operando em favor do progresso humano.
No entanto, como recurso que faculta o intercâmbio entre os “vivos” da Terra e os “mortos” do Além, também pode servir como ponte de ligação para os espíritos das sombras atuarem com mais êxito sobre o mundo material.
Muitos médiuns que abusam de sua faculdade mediúnica e se entregam a um serviço mercenário, em favor exclusivo dos seus interesses particulares, não demoram em se ligar imprudentemente às entidades malfeitoras dos planos inferiores, de cuja companhia dificilmente depois eles conseguem se libertar.
Ramatis enfatiza que a mediunidade não é fruto da carne transitória, nem provém de qualquer sensibilidade ou anomalia do sistema nervoso, é manifestação característica do espírito imortal.
Embora os homens se originem da mesma fonte criadora, que é Deus, eles se diferenciam entre si, porque são consciências individualizadas no Cosmo, mas conservando as características particulares, que variam conforme a sua maior ou menor idade sideral.
Há um tom espiritual próprio e específico em cada alma, e que se manifesta por uma tonalidade particular durante a manifestação mediúnica. É como a flor, que revela o seu perfume característico, ou então a lâmpada, que expõe a sua luz particular. Ref. (01) Páginas 25 / 26
Podem ser considerados “médiuns oficiais”, na Terra, justamente aqueles que se reencarnam comprometidos com serviços obrigatórios na seara espírita.
Estes requerem um desempenho incessante de sua atividade incomum, porquanto necessitam, com maior urgência, compensar os prejuízos causados a outrem e também acelerar a sua própria recuperação espiritual.
Destacando-se dos demais homens, pois gozam da faculdade mediúnica mais acentuada, relacionam-se mais direta e rapidamente com os desencarnados.
Conforme seus pensamentos, sua conduta e objetivos na vida, atraem os espíritos da freqüência vibratória de conformidade com sua contextura espiritual, e passam a influenciar para o bem ou para o mal as pessoas com as quais entram em contato.
São raros os médiuns missionários ou de intuição pura, também são poucos aqueles que alcançam o “clímax” abençoado do serviço mediúnico sem a preliminar do desenvolvimento torturado.
Médiuns há nos quais eclodem ainda os resíduos das velhas paixões que já os conturbaram no passado; os seus pensamentos, palavras e sentimentos são alvos de ataque dos desencarnados, que tudo fazem para impedir-lhes o êxito do serviço mediúnico na seara espírita (...) Ref. (01) Páginas 51 / 52
A mediunidade é canal intermediário entre os Espíritos e a Terra.
O médium transmite o que lhe é dito por um ou mais espíritos.
As faculdades próprias de vidência, clarividência, clariaudiência, psicometria, cura, doutrinação, magnetismo, radiestesia, quando desenvolvidas permitem ao sensitivo, ou médium, fazer coisas extraordinárias, independente de espíritos ou guias.
O desenvolvimento e educação mediúnicas devem ser precedidas do estudo e do conhecimento espiritual. A cultura e a educação mediúnicas são as bases do sucesso da mediunidade.
O sexto sentido é a sensibilidade psíquica geral que permite ver, ouvir e sentir além dos sentidos materiais. É a intuição e a premonição. É algo que existe em toda criação. Em algumas pessoas e espécies está ativo e desenvolvido; em outras está atrofiado ou em desenvolvimento.
O sétimo sentido é a telepatia ou a sensibilidade mental de captação e emissão de pensamentos.
O Desenvolvimento mediúnico na S.E.R.(Sociedade Espírita Ramatís) só é permitido após tratamento. Os médiuns desenvolvidos fora da S.E.R. passarão pela adaptação ao sistema desta, também após o tratamento geral. Ref. (02)

REFERÊNCIA:
1.       MEDIUNISMO – RAMATIS
2.       APSA – SR. ANTÔNIO PLÍNIO – PRESIDENTE DA S.E.R. – RIO DE JANEIRO
3.       MISSÃO DO ESPIRITISMO – HERCILIO MAES

SEGUNDA PARTE
5.    05 - A MEDIUNIDADE EVOLUI
6.      A mediunidade evolui tanto quanto evolui o psiquismo do homem, pois ela é correlata com o seu progresso e a sua evolução espiritual.
7.       Mas é necessário distinguir que o padrão evolutivo da mediunidade não deve ser aferido pela produção mais ostensiva dos fenômenos. Assim é que o médium de fenômenos físicos, embora possa produzir uma fenomenologia espetacular e surpreendente aos sentidos carnais, nem por isso sobrepõem-se ao médium altamente intuitivo, como fruto de elevado grau espiritual do homem.
8.      A mediunidade de Francisco de Assis era para si mesmo a faculdade divina que o fazia vislumbrar a paisagem do mundo angélico de Jesus, sem necessidade de qualquer demonstração espetacular.
9.      Em conseqüência, a mediunidade intuitiva, ou mais propriamente a “mediunidade espiritual”, é faculdade superior a qualquer outra mediunidade que ainda dependa da apresentação de fenômenos. Ref. (01) Páginas 35 / 36
10.                  06 - A MEDIUNIDADE NATURAL E DE PROVAS
11.    Os espíritos que já atingiram um alto nível de evolução espiritual, quando encarnados, são mais sensíveis aos fenômenos do mundo oculto.
12.    A sua faculdade mediúnica, advém do seu próprio aprimoramento espiritual, em vez de uma “concessão” extemporânea, facultando-lhes não só o conhecimento dos acontecimentos presentes, como ainda as revelações mais importantes do futuro.
13.    O abençoado dom da intuição pura, e que em alto grau o possuíam Antúlio, Hermés, Rama, Crisna, Pitágoras, Buda, Ramacrisna e Jesus, além de outros seres que passaram anonimamente pelo mundo terreno.
14.   Há grande diferença entre o médium cuja faculdade é aquisição natural, decorrente de sua maturidade espiritual e o médium de “prova”, pois este é agraciado imaturamente com a faculdade mediúnica destinada a proporcionar-lhe o resgate de suas próprias dívidas cármicas. Ref. (01) Página 60
15. 07 - QUEM SÃO OS MÉDIUNS?
16.   Os médiuns, em sua generalidade, são criaturas portadoras de grandes débitos do passado.
17.    Em vidas passadas abusaram do poder e da influência sobre os encarnados, servindo-se de sua inteligência avançada para concretizar empreendimentos mercenários.
18.   Muitos fugiram aos compromissos assumidos para com o povo ou despenharam-se nos abismos da vaidade, do orgulho ou da vingança impiedosa.
19.   Mas, hoje, apesar da correção com que se distinguem no desempenho de sua tarefa mediúnica, não é difícil identificar-lhes os resquícios prejudiciais do pretérito e a exagerada susceptibilidade que ainda manifestam no trato com o próximo.
20.  A lei de ação e reação os obriga hoje a servir aos homens que eles subestimaram a fim de saldarem suas dívidas de vidas passadas para com a contabilidade divina. Ref. (01) Páginas 207 / 208
22.   Freqüentemente se diz que os médiuns se desenvolvem mais rapidamente nos terreiros de Umbanda, do que junto à mesa cardecista, onde demoram longo tempo.
23.   Ramatis nos diz que é bem grande a diferença entre o modo de se desenvolver o médium junto à mesa cardecista e a técnica de desenvolvimento do “cavalo” de Umbanda.
24.   No Espiritismo, o médium de mesa deve preocupar-se fundamentalmente com a espécie de idéias dos seus comunicantes, num intercâmbio acentuadamente mental.
25.   Na Umbanda o “cavalo” de terreiro cuida principalmente de reconhecer a identidade do espírito que incorpora.
26.   No Espiritismo o candidato a médium deve apurar os seus atributos espirituais, antes de tornar-se um intermediário dos espíritos.
27.   A faculdade mediúnica não é algo miraculoso capaz de transformar o médium num sábio ou santo, só porque transmite comunicações do além.
28.  Sendo de prova, tanto na umbanda como no espiritismo, é o próprio médium o mais necessitado de recuperação espiritual.
29.   Por isso, há médiuns que demoram junto das mesas cardecistas para desabrochar sua mediunidade, pois ainda lhes falta incorporar as virtudes do Evangelho do Cristo.
30.  Não basta apresentar o porte altivo do índio, a idade avançada do preto-velho ou o modo rústico e caipira do cabloco, para se comprovar o sucesso da mediunidade.
31.    A nosso ver, tanto os cardecistas como os umbandistas perdem o seu tempo junto de médiuns ou cavalos, cuja compostura moral é sumamente inferior a sua desenvoltura mediúnica. Ref. (03) Páginas 147 (fim) / 148
09 - QUEM SÃO OS GUIAS ESPIRITUAIS ?
Os bons espíritos procuram socorrer e orientar os encarnados independentemente de qualquer interesse ou determinação superior; fazem o bem pelo bem, mas devem atender somente àqueles que realmente estão interessados na sua reforma espiritual.
Eles não se submetem aos médiuns despreocupados dos objetivos sérios da vida, que os evocam com assiduidade para resolver os assuntos mais triviais da vida humana.
Vivem assoberbados com o serviço de proteção aos desencarnados que ainda se debatem em dificuldades no além.
Só empregam o seu tempo nas obras que produzem resultados benéficos e definitivos nas almas (espíritos encarnados) atribuladas, ENQUANTO SE AFASTAM DAS CONSULTAS IMPRUDENTES E DA NEGLIGÊNCIA DOS ENCARNADOS.
Os Espíritos socorristas não se irritam nem se mostram magoados pelas solicitações absurdas, cômodas e inconvenientes dos seus tutelados da Terra. Mas, ao verificarem a inutilidade do seu esforço para elevar-lhes o padrão espiritual, deixam-nos, para orientar e servir a outros mais sensatos.
A vaga então é preenchida imediatamente pelas entidades mistificadoras e irresponsáveis que, adotando nomes pomposos e consagrados pela história religiosa, passam a satisfazer a vaidade, o interesse e os caprichos tolos dos seus consulentes comodistas.
Há casos em que os guias, precisam adotar providências rigorosas contra os seus protegidos e deixá-los à mercê da sua própria experiência dolorosa.. Ref. (01) Páginas 216 / 217
REFERÊNCIA:
1.       MEDIUNISMO – RAMATIS
2.       APSA – SR. ANTÔNIO PLÍNIO – PRESIDENTE DA S.E.R. – RIO DE JANEIRO
3.       MISSÃO DO ESPIRITISMO – HERCILIO MAES