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quarta-feira, 13 de março de 2013

Mediunidade

Conceitos básicos

        A mediunidade não é sinal de santificação, nem representa característica divinatória.

   È apenas um meio de entrar em contacto com as almas que viveram na Terra

   Os médiuns se tornam mais responsáveis do que as demais pessoas, por possuírem a prova da sobrevivência que chega a todos por seu intermédio.

   A educação da mediunidade possibilita a pessoa ser feliz pelo bem que pode realizar e pelo prazer de experimentar o bem que se recebe.

   Todo indivíduo que, conscientemente ou não, capta a presenca de seres espirituais é portador de mediunidade.

   Ela surge em qualquer idade, posição social, denominação religiosa ou cepticismo no qual se encontre a pessoa.

   Às vezes, quando do aparecimento da mediunidade, surgem distúrbios vários, sejam na área orgânica, através de desequilíbrios e doenças, ou mediante inquietações emocionais e psiquiátricas.

   Não é a mediunidade que gera o distúrbio no organismo, mas a ação fluídica dos espíritos que favorece a distonia ou não.

   Quando a ação espiritual é salutar, uma aura de paz e de bem estar envolve o médium.

   O exercício correto da mediuindade oferece nenhum perigo a quem quer que seja.

   A mediunidade deixada ao abandono pode ser untilizada por entidades perversas ou levianas, que a perturbam, entorpecem ou a tornam um meio de desequilíbrio para  o médium e quem o cerca.

   Não é o médium, mas sim sua conduta que atrai espíritos bons ou maus.

   A mediunidade deve ser exercida com devotamento e modéstia, objetivando a divulgação da verdade.

   Não é um compromisso vulgar para exibicionismo barato ou promoção pessoal.

   O conforto que proporciona é superior à capacidade de julgamento.

   A esperança que faculta é maior que quaisquer palavras.

   Os espíritos nobres não se submetem aos caprichos dos médiuns e das pessoas frívolas interessadas em jogos vazios do personalismo perturbador. Estas sintonizam-se com espíritos vulgares e irresponsáveis, que os levam a obsessões sutis a princípio, a caminho de lamentáveis processos irreversíveis e dolorosos.

   O mau uso da mediunidade pode entorpecê-la ou até mesmo fazê-la desaparecer.

Obstáculos a mediunidade nobre

   Tudo que induza à vaidade ou à projeção nos palcos do mundo. Nada de pressa de querer “salvar a humanidade”.

   O mercantilismo: induzido por pessoas inescrupulosas e desconhecedoras da finalidade do espiritismo, o médium, resistindo no início aos pagamentos pelos serviços prestados,termina, não raro por aceitá-los, passando à profissional da mediunidade, com alegações banais e sem justificativas. Os mentores amigos se afastam e ele fica à merce de espíritos inferiores. A venda da mediuindade não se dá exclusivamente mediante a moeda , mas também através de presentes de alto preço, bajulação, destaque, e tudo que exalte o orgulho e a vacuidade do médium.

   A interpretação erronea dos objetivos da mediunidade leva o indivíduo a atribuir aos espíritos tudo o que se passa, isentando-se dos deveres e responsabilidades que lhe dizem respeito.

   A irregularidade do exercício mediúnico, a incosntância derivada da preguiça, mantém o indivíduo na faixa da mediunidade atormentada, que não progride, é repetitiva, insegura e monótona.

   A mistificação mediúnica tem a ver com o caráter moral do médium, que consciente ou não é responsável pelas ocorrêncais normais e paranormais da sua existência.

   O exibicionismo é um dos mais perigosos inimigos do médium.

 

Educação das forças mediúnicas

    Ter atividades na área da caridade ilumina o médium

   A oração o fortalece, reguardando-o das influências prejudiciais, que existem em toda parte, pois dependem da conduta moral dos homens.

   Cultivar o silêncio interior e o recolhimento. Eles aguçam as percepções parafísicas.

   Vigilância deve se constituir em norma de segurança.

   O trato com os espíritos impõe prudência, elevação moral, equilíbrio emocional.

   A fé sincera, sem estardalhaço nem afetação, a entrega a Deus, com irrestrita confiança e ao seu guia espiritual contribuem para uma educação mediúnica exemplar.

Sensibilidade mediúnica

 Sou instável emocionalmente. Alterno alegria e tristeza, tranquilidade e tensão. Num dia muito animado, noutro mergulhado na fossa. Pode ser um problema espiritual?

Provavelmente você tem sensibilidade psíquica. Sem saber lidar com ela fica ao sabor dos ambientes e situações que vivencia, como folhas ao vento.

 Assimilo influências?

Exatamente. Em ambientes saudáveis, espiritualizados, sente-se bem. Onde há desajuste colhe impressões desagradáveis que alteram seu humor ou impõe-lhe desajustes físicos. Há muita gente nessa condição.

É por isso que fico muito deprimido em velórios?

Você capta as vibrações de desalento da família. Reflete algo de sua angústia.

Também noto que quando me deixo dominar pela irritação perco o controle e tomo atitudes de que me arrependo depois, agindo de forma agressiva. Tem algo a ver?

Em face de sua sensibilidade, sempre que se descontrola assimila correntes vibratórias negativas. Dá vexame.

Nesses momentos eu estou dando uma manifestação de espíritos agressivos?

Mais exatamente é uma manifestação de seu prório espírito, revivendo estágios de animalidade inferior, sob indução de influências atraídas pelo seu destempero.

 O que fazer para livrar-me desse problema ?

Compareça às reunies doutrinárias no centro espírita. Submeta-se à fluidoterapia (passes). Estude diariamente “O Evangelho segundo o Espiritismo”. Cultive a oração. Faça o propósito de renovar-se a cada dia, como lembra uma poesia de Christian Morgenstern:

“És novo em cada momento novo,

não sejas pois servilmente fiel ao velho.

Se até hoje teu coração tem estado negro como carvão,

tens o poder de torná-lo branco como o quartzo.”

 E quanto à minha  mediunidade?

Deixe que aconteça naturalmente, a partir de um entrosamento com as atividades do centro.

Mas não é importante desenvolvê-la para alcançar o equilíbrio?

A mediunidade é uma notável ferramenta de trabalho em favor do Bem comum e de nossa própria felicidade. Considere, entretanto, que nosso equilíbrio não está subordinado, ao desenvolvimento de suposta faculdade mediúnica. Depende muito mais do ajuste de nossas emoções, aprendendo a controlar nossa sensibilidade, a fim de que não sejamos dominados por espíritos que dela se aproveitem.

 

Desenvolvimento Mediúnico

Pessoas perturbadas por influências espirituais devem ser encaminhadas às reuniões de desenvolvimento mediúnico ?

Não. Embora sejamos todos suscetíveis de sofrer a influência dos espíritos, nem todos detemos suficiente sensibilidade que nos habilite a atuar como seus intérpretes.

E se a pessoa vê os espíritos, colhendo fortes impressões relacionadas com sua presença?

Sob tensão ou nervosismo exarcebado há um aguçamento da sensibilidade psíquica que pode disparar fenômenos mediúnicos sem que o indivíduo tenha mediunidade a desenvolver.

E como vamos saber se ele é  médium?

Em princípio é difícil, porquanto os sintomas assemelham-se. O assistido experimenta fenômenos mediúnicos por estar tenso e nervoso ou fica tenso e nervoso por experimentar fenômenos mediúnicos.

Qual seria a primeira providência no propósito de oferecer-lhe ajuda?

Encaminhá-lo às reuniões de orientação doutrinária e fluidoterapia (passes).

Sua presença num grupo mediúnico não o auxiliaria melhor?

Kardec deixa bem claro, em “O Livro dos Médiuns”, que a reunião mediúnica deve ser reservada às pessoas que conhecem a doutrina espírita. Sustentada pelo apoio vibracional dos participantes, haverá uma harmonização vibratória que não se pode esperar daqueles que não têm nenhuma noção a respeito do assunto.

Mas como fica a pessoa que precisa desenvolver a mediunidade para livrar-se de suas perturbações?

O problema maior do médium é que em princípio ele é controlado pelo fenômeno mediúnico quando o ideal seria controlá-lo. Esse ajuste não depende do exercício mediúnico. Subordina-se, essencialmente, à três fatores: aplicação no estudo, empenho de auto-disciplina, esforço de renovação.

E se o próprio guia do centro encaminha a pessoa para o desenvolvimento mediúnico?

Talvez o guia esteja mal informado. Sua presença em reuniões mediúnicas deve ser precedida de um período de aprendizado em grupos de estudo. Assim adquirirá o conhecimento elementar necessário para uma participação produtiva e disciplinada.

Com critérios tão rígidos não estaremos elitizando a reunião mediúnica?

Somente quem não está familiarizado com o estudo da mediunidade pode defender semelhante idéia. Não se pretende restringir a reunião mediúnica a restrito círculo de iniciados. Qualquer pessoa pode ter acesso ao intercâmbio com o Além, desde que se prepare convenientemente, a fim de que seja capaz de ajudar, ou fatalmente vai atrapalhar.

  • Postado por: Luz da Serra
  • Categorias: Mediunidade,

MEDIUNIDADE: Perguntas e Respostas sobre o Tema

O que é a mediunidade?

É a faculdade que todos, sem exceção temos de intermediar. Médium é uma expressão que vem do latim e significa intermediário. É uma faculdade psíquica ou sensibilidade extra-física. Está presente em todas as pessoas. Sempre! O que difere é que em algumas ela aparece pouco evidente, enquanto que em outras se mostra desenvolvida, aguçada.

Em resumo, todos somos médiuns, alguns mais desenvolvidos, outros menos. A maior parte das pessoas desconhece esse fato.

Quais os tipos mais comuns de mediunidade?

A mediunidade pode ocorrer de várias formas, vamos citar apenas algumas mais comuns como a vidência - enxergar com olhos nus, clarividência - enxergar com os olhos da mente, clariaudiência - ouvir sons, psicografia - a canalização e escrita de mensagens, a projeção astral - quando o corpo espiritual da pessoa sai consciente de seu corpo físico em repouso, podendo viajar para outros espaços ou dimensões. Em todos os casos, sempre há captações sensoriais de vibrações, imagens, inspirações, palavras, que vem de fontes extra-físicas, nunca anímica.
A premonição, que é a capacidade de sentir o que está por acontecer, antes mesmo que aconteça, é uma típica forma de mediunidade. Além da leitura de pensamentos, que muito fazemos, sem mesmo saber que estamos fazendo. Isso acontece com freqüência, quando se sabe o que o outro vai falar, antes mesmo de começar a verbalizar.

Como a mediunidade se manifesta na vida da pessoa?

A manifestação da mediunidade ocorre na pessoa assim como qualquer outro aspecto da personalidade. A pessoa que dança, faz por sentir afinidade com a prática.

Quem pratica um esporte é a mesma coisa. Existem muitas coisas que afloram em nós a qualquer momento, vontades, tendências, iniciativas e principalmente aspectos da personalidade como alegria, amor, ciúme, posse, fé, confiança, comodismo, etc. Os dons ocultos, também surgem o tempo todo nas pessoas, quando elas percebem muita aptidão para uma prática específica.

Ocorre que a mediunidade é exatamente igual, aflora naturalmente de nossa essência. Mas como ignoramos o fato de sermos espíritos tendo experiências no plano físico, criamos toda uma polêmica e uma atmosfera de medo quando ela surge.


É bom ou ruim desenvolver a mediunidade?


A mediunidade não é boa nem ruim! Ela simplesmente é a condição que a pessoa precisa para evoluir. Bom ou ruim pode ser sua forma de utilização, que depende da moral e da integridade de cada um, ou seja, dos princípios e valores da pessoa.

Qual é a minha responsabilidade quanto a mediunidade?

A mediunidade acarreta aumento de sua responsabilidade, no sentido de utilizar com sabedoria suas percepções extra-físicas. Afinal, esse dito "dom" da mediunidade, acaba tornando a pessoa alguém "diferente", o que não é verdade... Essa "diferença", perante o estilo de vida aqui na Terra pode gerar muitas conseqüências negativas se a moral e os princípios do médium não forem voltadas para o bem maior da humanidade e sua evolução pessoal.


O que é um médium?


Todo espírito presente nesse planeta, que se manifestando fisicamente em um corpo denso, é um médium.

O que ocorre é o fato de que poucos são médiuns conscientes e dedicados. O médium aplicado na busca da evolução espiritual individual e coletiva, pode ser considerado um ponto de luz no universo, um ser desperto na sua missão de contribuir para a evolução do planeta.


Como saber se sou um médium?


Todos somos médiuns, alguns mais desenvolvidos, outros menos. A maior parte das pessoas desconhece esse fato.

É uma faculdade psíquica ou sensibilidade extra-física. Está presente em todas as pessoas. Sempre! O que difere é que em algumas ela aparece pouco evidente, enquanto que em outras se mostra desenvolvida, aguçada.

Um médium é alguém que trabalha na casa espírita?

Os grupos espíritas, aqui no ocidente, foram os primeiros a abordar esse tema, que para muitos era assunto ocultista e até alvo de rejeição e preconceito.

Os centros espíritas foram os pioneiros a popularizar o termo mediunidade, trazendo informação, esclarecimento e oportunizando que as pessoas interessadas pudessem estudar e aplicar a mediunidade em práticas específicas.

Desde que começou esse movimento e se estabeleceu essa forma de ajuda oferecida pelos centros, muitas pessoas têm vinculado o termo mediunidade unicamente ao estudo espírita.

Volte o pensamento para história da humanidade.

Pense no mestre Jesus. Ele foi um incrível médium! Dotado de percepções e sensibilidades incríveis. Ele não ia na casa espírita. E na Índia, berço de Grandes Mestres da Humanidade. Não havia centros espíritas. Pois então, como esses Grandes Seres desenvolveram suas faculdades mediúnicas?

Através de diversas práticas, com disciplina, dedicação e muito altruísmo consciente. Portanto é muito legal a pessoa procurar locais que possam proporcionar ajuda para o médium compreender esse mecanismo todo, no entanto não é imprescindível e depende da vontade e da afinidade de cada ser, pois existem muitas formas de lapidar a mediunidade.


Como desenvolver a mediunidade?


Mergulhando na proposta que a mediunidade traz que é: Evolução, Crescimento, Reforma Íntima, ou seja a busca pela espiritualidade. Fazendo da busca pela consciência espiritual um estilo de vida, com aplicação, dedicação e disciplina.

Qual é a mensagem por trás do afloramento da mediunidade em qualquer pessoa?

O que o universo quer dizer quando a mediunidade se manifesta?

Quando a mediunidade aparece, é um sinal dizendo: Está na hora de evoluir espiritualmente e sair do sono evolutivo que sua alma está. É um sinal que avisa que chegou o momento de se tornar útil para o universo, ajudando Deus Pai, Nosso Criador em Sua missão, que é a evolução espiritual em massa. É por isso que ela aflora.

Simplesmente porque todos nós temos que trabalhar nossa mediunidade, já que temos que contribuir para a evolução consciente do universo.

E se eu não quiser essa mediunidade?

Não temos como impedir os ciclos naturais, não dá para trancar a evolução do universo. O normal de um gato é miar, de um cão, latir, da água ser molhada e do fogo ser quente. Quem pode mudar isso?

E o mecanismo da mediunidade precisa ser entendido para que não haja rejeição, medo ou insegurança. Se você desistiu de desenvolvê-la, lapidá-la, irá também arcar com a conseqüência, inegavelmente.

Nosso livre arbítrio sempre é respeitado, no entanto a nossa decisão nunca terá o poder de reter o fluxo evolutivo do universo. Como já sabemos, se não aprendemos pelo amor, precisamos provar da dor, a escolha é sempre de cada um.

Quais são os maiores desafios para quem desenvolve e utiliza essa mediunidade no dia-a-dia?

Usar a mediunidade como um instrumento para melhorar a humanidade.

Aprender utilizá-la de forma honesta, idônea, voltada para o bem maior.

Colocando-se permanentemente como instrumento de ajuda para a evolução da humanidade.

Deixar a energia grandiosa de Deus fluir, pela bondade e pelo amor.

Se o médium souber trilhar sua vida com humildade, constância de propósito, usando essa força com discernimento, também poderá viver inserido em uma atmosfera espiritual linda, agradável, amorosa, verdadeiramente encantadora. É preciso ficar atento, sempre, a todo instante. Orai e vigiai é a cartilha que o médium deve seguir.

Como usar essa mediunidade na prática?

O indivíduo com a consciência e discernimento, aprende a aproveitar as percepções dos outros planos mais sutis, trazendo esse conhecimento das dimensões superiores, para o plano físico. Acessando informações, mensagens, percepções e orientações que podem contribuir muito na evolução pessoal e coletiva.

Fonte:
Livro Evolução Espiritual na Prática - Luz da Serra Editora
Por: Bruno J. Gimenes e Patrícia Cândido

 

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