Conceitos básicos
Obstáculos a
mediunidade nobre
Tudo que induza à vaidade ou à projeção
nos palcos do mundo. Nada de pressa de querer “salvar a humanidade”.
Educação das forças
mediúnicas
Sensibilidade mediúnica
Provavelmente você tem sensibilidade
psíquica. Sem saber lidar com ela fica ao sabor dos ambientes e situações que
vivencia, como folhas ao vento.
Exatamente. Em ambientes saudáveis, espiritualizados, sente-se bem. Onde há
desajuste colhe impressões desagradáveis que alteram seu humor ou impõe-lhe
desajustes físicos. Há muita
gente nessa condição.
É por
isso que fico muito deprimido em velórios?
Você capta as vibrações de desalento da família. Reflete algo de sua
angústia.
Também noto que quando me deixo dominar pela irritação perco o controle
e tomo atitudes de que me arrependo depois, agindo de forma agressiva. Tem algo
a ver?
Em face de sua sensibilidade, sempre que se descontrola assimila correntes
vibratórias negativas. Dá vexame.
Nesses momentos eu estou dando uma manifestação de espíritos agressivos?
Mais
exatamente é uma manifestação de seu prório espírito, revivendo estágios de
animalidade inferior, sob indução de influências atraídas pelo seu destempero.
Compareça às reunies doutrinárias no centro espírita. Submeta-se à fluidoterapia (passes). Estude
diariamente “O Evangelho segundo o Espiritismo”. Cultive a oração. Faça o
propósito de renovar-se a cada dia, como lembra uma poesia de Christian
Morgenstern:
“És novo em cada momento novo,
não sejas pois servilmente fiel ao velho.
Se até hoje teu coração tem estado negro como carvão,
tens o poder de torná-lo branco como o quartzo.”
Deixe que aconteça naturalmente, a partir de um entrosamento com as
atividades do centro.
Mas não é importante desenvolvê-la para alcançar o equilíbrio?
A mediunidade é uma notável ferramenta de trabalho em favor do Bem comum e
de nossa própria felicidade. Considere, entretanto, que nosso equilíbrio não
está subordinado, ao desenvolvimento de suposta faculdade mediúnica. Depende
muito mais do ajuste de nossas emoções, aprendendo a controlar nossa
sensibilidade, a fim de que não sejamos dominados por espíritos que dela se
aproveitem.
Desenvolvimento Mediúnico
Pessoas perturbadas por influências espirituais devem ser encaminhadas
às reuniões de desenvolvimento mediúnico ?
Não. Embora sejamos todos suscetíveis de
sofrer a influência dos espíritos, nem todos detemos suficiente sensibilidade
que nos habilite a atuar como seus intérpretes.
E se a pessoa vê os espíritos, colhendo fortes impressões relacionadas com sua presença?
Sob tensão ou nervosismo exarcebado há um
aguçamento da sensibilidade psíquica que pode disparar fenômenos mediúnicos sem
que o indivíduo tenha mediunidade a desenvolver.
E como vamos saber se ele é médium?
Em princípio é difícil, porquanto os
sintomas assemelham-se. O assistido experimenta fenômenos mediúnicos por estar
tenso e nervoso ou fica tenso e nervoso por experimentar fenômenos mediúnicos.
Qual seria a primeira providência no propósito de oferecer-lhe ajuda?
Encaminhá-lo às reuniões de orientação doutrinária e fluidoterapia
(passes).
Sua
presença num grupo mediúnico não o auxiliaria melhor?
Kardec deixa bem
claro, em “O Livro dos Médiuns”, que a reunião mediúnica deve ser reservada às
pessoas que conhecem a doutrina espírita. Sustentada pelo apoio vibracional dos
participantes, haverá uma harmonização vibratória que não se pode esperar
daqueles que não têm nenhuma noção a respeito do assunto.
Mas como fica a pessoa que precisa desenvolver a mediunidade para livrar-se de suas perturbações?
O problema maior
do médium é que em princípio ele é controlado pelo fenômeno mediúnico quando o
ideal seria controlá-lo. Esse ajuste não depende do exercício mediúnico.
Subordina-se, essencialmente, à três fatores: aplicação no estudo, empenho de
auto-disciplina, esforço de renovação.
E se o próprio guia do centro encaminha a pessoa para o desenvolvimento mediúnico?
Talvez o guia esteja mal informado. Sua
presença em reuniões mediúnicas deve ser precedida de um período de aprendizado
em grupos de estudo. Assim adquirirá o conhecimento elementar necessário para
uma participação produtiva e disciplinada.
Com critérios tão rígidos não estaremos elitizando a reunião mediúnica?
Somente quem não está familiarizado com o
estudo da mediunidade pode defender semelhante idéia. Não se pretende
restringir a reunião mediúnica a restrito círculo de iniciados. Qualquer pessoa
pode ter acesso ao intercâmbio com o Além, desde que se prepare
convenientemente, a fim de que seja capaz de ajudar, ou fatalmente vai
atrapalhar.
- Postado por: Luz da Serra
- Categorias: Mediunidade,
MEDIUNIDADE: Perguntas e Respostas
sobre o Tema
O que é a
mediunidade?
É a faculdade que todos, sem exceção temos de intermediar. Médium é uma
expressão que vem do latim e significa intermediário. É uma faculdade psíquica
ou sensibilidade extra-física. Está presente em todas as pessoas. Sempre! O que
difere é que em algumas ela aparece pouco evidente, enquanto que em outras se
mostra desenvolvida, aguçada.
Em resumo, todos somos médiuns, alguns mais desenvolvidos, outros menos. A
maior parte das pessoas desconhece esse fato.
Quais os tipos mais comuns de mediunidade?
A mediunidade pode ocorrer de várias formas, vamos citar apenas algumas mais
comuns como a vidência - enxergar com olhos nus, clarividência - enxergar com
os olhos da mente, clariaudiência - ouvir sons, psicografia - a canalização e
escrita de mensagens, a projeção astral - quando o corpo espiritual da pessoa
sai consciente de seu corpo físico em repouso, podendo viajar para outros
espaços ou dimensões. Em todos os casos, sempre há captações sensoriais de
vibrações, imagens, inspirações, palavras, que vem de fontes extra-físicas,
nunca anímica.
A premonição, que é a capacidade de sentir o que está por acontecer, antes
mesmo que aconteça, é uma típica forma de mediunidade. Além da leitura de
pensamentos, que muito fazemos, sem mesmo saber que estamos fazendo. Isso
acontece com freqüência, quando se sabe o que o outro vai falar, antes mesmo de
começar a verbalizar.
Como a mediunidade se manifesta na vida da pessoa?
A manifestação da mediunidade ocorre na pessoa assim como qualquer outro aspecto
da personalidade. A pessoa que dança, faz por sentir afinidade com a prática.
Quem pratica um esporte é a mesma coisa. Existem muitas coisas que afloram em
nós a qualquer momento, vontades, tendências, iniciativas e principalmente
aspectos da personalidade como alegria, amor, ciúme, posse, fé, confiança,
comodismo, etc. Os dons ocultos, também surgem o tempo todo nas pessoas, quando
elas percebem muita aptidão para uma prática específica.
Ocorre que a mediunidade é exatamente igual, aflora naturalmente de nossa
essência. Mas como ignoramos o fato de sermos espíritos tendo experiências no
plano físico, criamos toda uma polêmica e uma atmosfera de medo quando ela
surge.
É bom ou ruim desenvolver a mediunidade?
A mediunidade não é boa nem ruim! Ela simplesmente é a condição que a pessoa
precisa para evoluir. Bom ou ruim pode ser sua forma de utilização, que depende
da moral e da integridade de cada um, ou seja, dos princípios e valores da
pessoa.
Qual é a minha responsabilidade quanto a mediunidade?
A mediunidade acarreta aumento de sua responsabilidade, no sentido de utilizar
com sabedoria suas percepções extra-físicas. Afinal, esse dito "dom"
da mediunidade, acaba tornando a pessoa alguém "diferente", o que não
é verdade... Essa "diferença", perante o estilo de vida aqui na Terra
pode gerar muitas conseqüências negativas se a moral e os princípios do médium
não forem voltadas para o bem maior da humanidade e sua evolução pessoal.
O que é um médium?
Todo espírito presente nesse planeta, que se manifestando fisicamente em um
corpo denso, é um médium.
O que ocorre é o fato de que poucos são médiuns conscientes e dedicados. O
médium aplicado na busca da evolução espiritual individual e coletiva, pode ser
considerado um ponto de luz no universo, um ser desperto na sua missão de
contribuir para a evolução do planeta.
Como saber se sou um médium?
Todos somos médiuns, alguns mais desenvolvidos, outros menos. A maior parte das
pessoas desconhece esse fato.
É uma faculdade psíquica ou sensibilidade extra-física. Está presente em todas
as pessoas. Sempre! O que difere é que em algumas ela aparece pouco evidente,
enquanto que em outras se mostra desenvolvida, aguçada.
Um médium é alguém que trabalha na casa espírita?
Os grupos espíritas, aqui no ocidente, foram os primeiros a abordar esse tema,
que para muitos era assunto ocultista e até alvo de rejeição e preconceito.
Os centros espíritas foram os pioneiros a popularizar o termo mediunidade,
trazendo informação, esclarecimento e oportunizando que as pessoas interessadas
pudessem estudar e aplicar a mediunidade em práticas específicas.
Desde que começou esse movimento e se estabeleceu essa forma de ajuda oferecida
pelos centros, muitas pessoas têm vinculado o termo mediunidade unicamente ao
estudo espírita.
Volte o pensamento para história da humanidade.
Pense no mestre Jesus. Ele foi um incrível médium! Dotado de percepções e
sensibilidades incríveis. Ele não ia na casa espírita. E na Índia, berço de
Grandes Mestres da Humanidade. Não havia centros espíritas. Pois então, como
esses Grandes Seres desenvolveram suas faculdades mediúnicas?
Através de diversas práticas, com disciplina, dedicação e muito altruísmo
consciente. Portanto é muito legal a pessoa procurar locais que possam
proporcionar ajuda para o médium compreender esse mecanismo todo, no entanto
não é imprescindível e depende da vontade e da afinidade de cada ser, pois
existem muitas formas de lapidar a mediunidade.
Como desenvolver a mediunidade?
Mergulhando na proposta que a mediunidade traz que é: Evolução, Crescimento,
Reforma Íntima, ou seja a busca pela espiritualidade. Fazendo da busca pela
consciência espiritual um estilo de vida, com aplicação, dedicação e
disciplina.
Qual é a mensagem por trás do afloramento da mediunidade em qualquer pessoa?
O que o universo quer dizer quando a mediunidade se manifesta?
Quando a mediunidade aparece, é um sinal dizendo: Está na hora de evoluir
espiritualmente e sair do sono evolutivo que sua alma está. É um sinal que
avisa que chegou o momento de se tornar útil para o universo, ajudando Deus
Pai, Nosso Criador em Sua missão, que é a evolução espiritual em massa. É por
isso que ela aflora.
Simplesmente porque todos nós temos que trabalhar nossa mediunidade, já que
temos que contribuir para a evolução consciente do universo.
E se eu não quiser essa mediunidade?
Não temos como impedir os ciclos naturais, não dá para trancar a evolução do
universo. O normal de um gato é miar, de um cão, latir, da água ser molhada e
do fogo ser quente. Quem pode mudar isso?
E o mecanismo da mediunidade precisa ser entendido para que não haja rejeição,
medo ou insegurança. Se você desistiu de desenvolvê-la, lapidá-la, irá também
arcar com a conseqüência, inegavelmente.
Nosso livre arbítrio sempre é respeitado, no entanto a nossa decisão nunca terá
o poder de reter o fluxo evolutivo do universo. Como já sabemos, se não
aprendemos pelo amor, precisamos provar da dor, a escolha é sempre de cada um.
Quais são os maiores desafios para quem desenvolve e utiliza essa mediunidade
no dia-a-dia?
Usar a mediunidade como um instrumento para melhorar a humanidade.
Aprender utilizá-la de forma honesta, idônea, voltada para o bem maior.
Colocando-se permanentemente como instrumento de ajuda para a evolução da
humanidade.
Deixar a energia grandiosa de Deus fluir, pela bondade e pelo amor.
Se o médium souber trilhar sua vida com humildade, constância de propósito,
usando essa força com discernimento, também poderá viver inserido em uma
atmosfera espiritual linda, agradável, amorosa, verdadeiramente encantadora. É
preciso ficar atento, sempre, a todo instante. Orai e vigiai é a cartilha que o
médium deve seguir.
Como usar essa mediunidade na prática?
O indivíduo com a consciência e discernimento, aprende a aproveitar as
percepções dos outros planos mais sutis, trazendo esse conhecimento das
dimensões superiores, para o plano físico. Acessando informações, mensagens,
percepções e orientações que podem contribuir muito na evolução pessoal e
coletiva.
Fonte:
Livro Evolução Espiritual na Prática - Luz da Serra Editora
Por: Bruno J. Gimenes e Patrícia Cândido
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