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quinta-feira, 18 de março de 2010

Ondas e percepções

AGITAÇÃO E ONDAS _ Em seguida a es­forços persistentes de muitos Espíritos sábios, encarnados no mundo e patrocinando a evolução, a inteligência do século 20 compreende que a Terra é um magneto de gigantescas proporções, consti­tuído de forças atômicas condicionadas e cercado por essas mesmas forças em combinações multifor­mes, compondo o chamado campo eletromagnético em que o Planeta, no ritmo de seus próprios mo­vimentos, se tipifica na Imensidade Cósmica.

Nesse reino de energias, em que a matéria con­centrada estrutura o Globo de nossa moradia e em que a matéria em expansão lhe forma o clima peculiar, a vida desenvolve agitação.

E toda agitação produz ondas.

Uma frase que emitimos ou um instrumento que vibra criam ondas sonoras.

Liguemos o aquecedor e espalharemos ondas caloríficas.

Acendamos a lâmpada e exteriorizaremos on­das luminosas.

Façamos funcionar o receptor radiofônico e encontraremos ondas elétricas.

Em suma, toda inquietação se propaga em forma de ondas, através dos diferentes corpos da Natureza.

TIPOS E DEFINIÇÕES _ As ondas são ava­liadas segundo o comprimento em que se expressam, dependendo esse
comprimento do emissor em que se verifica a agitação.

Fina vara tangendo as águas de um lago pro­vocará ondas pequenas, ao passo que a tora de madeira, arrojada ao lençol
líquido, traçará ondas maiores.

Um contrabaixo lançá-las-á muito longas.

Um flautim desferí-las-á muito curtas.

As ondas ou oscilações eletromagnéticas são sempre da mesma substância, diferenciando-se, po­rém, na pauta do seu
comprimento ou distância que se segue do penacho ou crista de uma onda à crista da onda seguinte, em vibrações mais,
ou me­nos rápidas, conforme as leis de ritmo em que se lhes identifica a frequência diversa.

Que é, no entanto, uma onda?

À falta de terminologia mais clara, diremos que uma onda é determinada forma de ressurreição da energia, por intermédio do elemento particular que a veicula ou estabelece.

Partindo de semelhante princípio, entenderemos que a fonte primordial de qualquer irradiação é o átomo ou partes dele em agitação, despedindo raios ou ondas que se articulam, de acordo com as oscilações que emite.

(continua)


QUESTÕES PARA ESTUDO



1) Como André Luiz explica a existência de ondas emanadas dos diversos corpos da Natureza?



2) O que são ondas e como classificá-las?



Muita paz a todos e bom estudo


Equipe CVDEE
Sala André Luiz
Coordenação: http://www.cvdee.org.br/contato.asp

Conclusão

Centro Virtual de Divulgação
e Estudo do Espiritismo - CVDEE

Sala de Estudos André Luiz

Livro em estudo: Mecanismos da Mediunidade (Editora FEB)
Autor: Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier
e Waldo Vieira

Tema: I - Ondas e percepções (1ªpte) Conclusão





QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO



1) Como André Luiz explica a existência de ondas emanadas dos diversos corpos da Natureza?



R - André Luiz começa destacando que a Terra é um campo magnético de gigantescas proporções, constituído de forças atômicas que se combinam sob várias formas e que compõem o campo eletromagnético do Planeta. Nesse contexto, toda matéria se agita e, em conseqüência, produz ondas eletromagnéticas. Assim, as palavras que emitimos, por exemplo, criam ondas sonoras, do mesmo modo que um instrumento que vibra; um aquecedor em funcionamento produz ondas caloríficas; uma lâmpada, ondas luminosas; um rádio, ondas elétricas. Enfim, todos os corpos da Natureza que se movem e se agitam propagam--se em forma de ondas eletromagnéticas.



2) O que são ondas e como classificá-las?



R - Segundo André Luiz, ondas são a energia que se agita em conseqüência de um determinado elemento que a movimenta. Podem ser classificadas de acordo com o ponto que alcançam, ou seja, o comprimento em que se expressam, o que depende do elemento que produz a agitação da qual se origina. Exemplifica citando uma fina vara agitando a água de um lago e provocando pequenas ondas; uma tora de madeira, mais pesada, por outro lado, produzirá ondas de maior comprimento e alcance; um instrumento musical potente, lançará ondas sonoras mais longas que um instrumento menos potente.



Esclarece, ainda, o Autor, que as ondas eletromagnéticas são constituídas da mesma substância, diferenciando-se em vibrações mais ou menos rápidas, conforme o ritmo da freqüência com que se identifique.



- Dúvida levantada pelo Jorge Fernandes: A corda do violão vibra o ar e as moléculas do ar vão se "expandindo" de acordo com a intensidade da "força" do dedilhado e formam um "certo" som que ouvimos a distância. A corda do violão não "solta" nada, ela faz som com as moléculas de ar, por um tipo de "vibração". Até aqui eu entendi.

Eu não entendo é como funciona isso nas Fontes que "soltam" algo: o aquecedor, por exemplo, "emite" moléculas próprias ou apenas faz vibrar as moléculas de ar também de uma forma diferente?



R - De acordo com a explicação de André Luiz, entendemos que, no caso do aquecedor, este faz vibrar as ondas caloríficas do mesmo modo que um instrumento musical faz vibrar as ondas sonoras, isto é, através da agitação desenvolvida. No caso do instrumento musical, a agitação é provocada pela vibração; no caso do aquecedor, pelo calor que dele se desprende.



Muita paz a todos



Equipe CVDEE
Sala André Luiz
Coordenação: http://www.cvdee.org.br/contato.asp


HOMEM E ONDAS _ Simplificando conceitos em torno da escala das ondas, recordemos que, oscilando de maneira integral, sacudidos simplesmente nos elétrons de suas órbitas ou excitados apenas em seus núcleos, os átomos lançam de si ondas que produzem calor e som, luz e raios gama, através de inumeráveis combinações.

Assim é que entre as ondas da corrente alter­nada para objetivos industriais, as ondas do rádio, as da luz e dos raios 10º, tanto quanto as que de­finem os raios cósmicos e as que se superpõem além deles, não existe qualquer diferença de natu­reza, mas sim de frequência, considerado o modo em que se exprimem.

E o homem, colocado nas faixas desse imenso domínio, em que a matéria quanto mais estudada mais se revela qual feixe de forças em temporária associação, somente assinala as ondas que se lhe afinam com o modo de ser.

Temo-lo, dessa maneira, por viajante do Cos­mo, respirando num vastíssimo império de ondas que se comportam como massa ou vice-versa, con­dicionado, nas suas percepções, à escala do pro­gresso que já alcançou, progresso esse que se mostra sempre acrescentado pelo patrimônio de ex­periência em que se gradua, no campo mental que lhe é característico, em cujas dimensões revela o que a vida já lhe deu, ou tempo de evolução, e aquilo que ele próprio já deu à vida, ou tempo de esforço pessoal na construção do destino. Para a valorização e enriquecimento do caminho que lhe compete percorrer, recebe dessa mesma vida, que o acalenta e a que deve servir, o tesouro do cére­bro, por intermédio do qual exterioriza as ondas que lhe marcam a individualidade, no concerto das forças universais, e absorve aquelas com as quais pode entrar em sintonia, ampliando, os recursos do seu cabedal de conhecimento, e das quais se deve aproveitar, no aprimoramento intensivo de si mesmo, no trabalho da própria sublimação.

CONTINENTE DO _INFRA-SOM_ _ Ajus­tam-se ouvidos e olhos humanos a balizas naturais de percepção, circunscritos aos implementos da própria estrutura.

Abaixo de 35 a 40 vibrações por segundo, a criatura encarnada, ou que ainda se mostre fora do corpo físico em condições análogas, movimenta-se no império dos _infra-sons_ 

(14) Outros Autores admitem que estes Infra-sons começam abaixo de 18 vibrações por segundo. _ (Nota do Autor espiritual.)

porquanto os sons continuam existindo, sem que disponha de recursos para assinalá-los.

A ponte pressionada por grande veículo ou a locomotiva que avança sobre trilhos agita a porta de residência não distante, porta essa cuja inquie­tação se comunica a outras portas mais afastadas, em regime de transmissão _infra-som_.

Nesse domínio das correntes imperceptíveis, identificaremos as ondas eletromagnéticas de Hertz a se exteriorizarem da antena alimentada pela ener­gia elétrica e que, apresentando frequência aumen­tada, com o emprego dos chamados _circuitos osci­lantes_, constituídos com o auxílio de condensado­res, produzem as ondas da telegrafia sem fio e do rádio comum, começando pelas ondas longas, até aproximadamente mil metros, na medida equivalente à frequência de 300.000 vibrações por se­gundo ou 300 quilocíclos, e avançando pelas ondas curtas, além das quais se localizam as ondas mé­tricas ou decímétricas, disciplinadas em serviço do radar e da televisão.

Em semelhantes faixas da vida, que a ciência terrestre assinala como o continente do "infra-som", circulam forças complexas; contudo, para o Espí­rito encarnado ou ainda condicionado às sensações do Plano Físico, não existe nessas províncias da Natureza senão silêncio.

QUESTÕES PARA ESTUDO
1) Há diferença entre ondas quanto à sua natureza e freqüência?

R - André Luiz explica que os átomos emitem ondas que produzem calor, som, luz e raios, através de inúmeras combinações, agitados nos elétrons de suas órbitas ou em seus núcleos. De acordo com o seu entendimento, não há qualquer diferença quanto à natureza dessas ondas emitidas. Quanto à freqüência, sim, diferem-se segundo o modo em que se exprimem.

2) De que modo a evolução do espírito influencia na percepção das ondas?

R - Variando em freqüência, as ondas são percebidas pelo espírito encarnado ou desencarnado conforme o progresso que tenha realizado em sua evolução e a experiência adquirida no campo mental. Através do cérebro, exterioriza ondas com as características de sua individualidade, assim como absorve outras com as quais pode se sintonizar. Essa troca de ondas provoca um campo magnético que vai lhe permitir a aquisição dos recursos de conhecimento necessários aos seu aprimoramento rumo à perfeição possível.

3) Como podemos definir o "infra-som"?

R - A ciência terrena denomina "infra-som" o som provocado por ondas que se situam numa faixa imperceptível aos ouvidos do homem ou mesmo dos espíritos desencarnados que se situem no mesmo grau de evolução. É o som provocado por ondas de menos 35 a 40 vibrações por segundo ou acima de 15.000. O som provocado continua existindo, porém sem que o homem disponha de recursos para assimilá-lo.

SONS PERCEPTIVEIS _ Aumente-se a fre­quência das ondas, nascidas do movimento inces­sante do Universo, e o homem alcançará a escala dos sons perceptiveis, mais exatamente qualificá­veis nas cordas graves do piano.

Nesse ponto, penetraremos a esfera das per­cepções sensoriais da criatura terrestre, porqüanto, nesse grau vibratório, as ondas se transubstanciam em fontes sonoras que afetam o tímpano, gerando os «tons de Tartini» ou «tons de combinação», com efeitos psíquicos, segundo as disposições mentais de cada indivíduo.
Eleva-se o diapasão.
Sons médios, mais altos, agudos, superagudos.
Na fronteira aproximada de pouco além de 15.000 vibrações por segundo, não raro, o ouvido vulgar atinge a zona-limite.
 A escala de percepção é extremamente va­riável. (Nota do Autor espiritual)

Há pessoas, contudo, que, depois desses mar­cos, ouvem ainda.
Animais diversos, quais os cães, portadores de profunda acuidade auditiva, escutam ruídos no «ultra-som», para além das 40.000 vibrações por segundo.
Prossegue a escala ascendente em recursos e proporções inimagináveis aos sentidos vinculados ao mundo físico.

OUTROS REINOS ONDULATÓRIOS _ Salien­tando-se no oceano da Vida Infinita, outros reinos ondulatórios se espraiam, ofertando novos campos de evolução ao Espírito, que a mente ajustada às peculiaridades do Planeta não consegue perceber.
Sigamos através das oscilações mais curtas e seremos defrontados pelas ondas do infravermelho.
Começam a luz e as cores visíveis ao olhar humano.
As micro-ondas, em manifestação ascendente, determinam nas fibras intra-retinianas, segundo os potenciais elétricos que lhes são próprios, as ima­gens das sete cores fundamentais, facilmente des­cortináveis na luz branca que as sintetiza, por in­termédio do prisma comum, criando igualmente efeitos psíquicos, em cada criatura, conforme os estados mentais que a identifiquem.
Alteia-se a ordem das ondas e surgem, depois do vermelho, o alaranjado, o amarelo, o verde, o azul, o anilado e o violeta.
No comprimento de onda em que se localiza o violeta, em 4/10.000 de milímetro, os olhos humanos cessam de enxergar; todavia, a série das oscilações continua em progressão constante e a chapa fotográfica, situada na vizinhança do espec­tro, revela a ação fotoquímica do ultravioleta e, ultrapassando-o, aparecem as ondas imensamente curtas dos raios 10º, dos raios gama, dirigindo-se para os raios cósmicos, a cruzarem por todos os departamentos do Globo.
Semelhantes notas oferecem ligeira ideia da transcendência das ondas nos reinos do Espírito, com base nas forças do pensamento.


QUESTÕES PROPOSTAS PARA ESTUDO

1) Como os sons se tornam perceptíveis aos ouvidos humanos?

R - De acordo com a explicação de André Luiz, os sons tornam-se perceptíveis aos sentidos humanos à medida que é aumentada a freqüência das ondas geradas pelo movimento incessante de tudo o que existe no Universo. Atingido um determinado grau vibratório, essas ondas são convertidas em fontes sonoras perceptíveis aos sentidos do homem, através da organização auricular do corpo humano ou, mais precisamente, dos tímpanos, cada indivíduo tendo a percepção conforme o seu estado mental. Ainda segundo o autor espiritual, a escala de percepção é variável de indivíduo para indivíduo, estimando-se em aproximadamente 15.000 vibrações por segundo a zona-limite. Há, contudo, pessoas que mantêm a audição além desse parâmetro estimativo, fato comum a diversos animais, como os cães, cujos recursos auditivos percebem ruídos no ultra-som, podendo atingir 40.000 vibrações por segundo. A escala progressiva de ondas geradoras de fontes sonoras prossegue em proporções inimagináveis aos sentidos humanos.

2) De que modo André Luiz explica o surgimento das cores à percepção humana?

R - Além das fontes sonoras, o movimento de ondas vibratórias propicia outras formas de percepção aos sentidos humanos. Através de oscilações mais curtas, atingimos as ondas do infravermelho, que dão início à percepção da luz e das cores pelo homem. Essas  microondas atuam na organização visual do corpo humano, nas fibras intra-retinianas, fazendo surgir imagens das sete cores fundamentais (vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anilado e violeta). Cada criatura tem a percepção de acordo com o seu estado mental. As ondas que atingem além de 4/10.000 de milímetro de comprimento, zona em que se situa o violeta, deixam de ser perceptíveis aos órgãos humanos. Assim como acontece com o som, a escala de oscilações das ondas que propiciam a percepção visual continua em progressão constante.

Livro em estudo: Mecanismos da Mediunidade (Editora FEB)
Autor: Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier
e Waldo Vieira