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domingo, 13 de março de 2016

O Justo Remédio


“Quanto, porém, à caridade fraternal, não necessitais
que vos escreva, porque já vós mesmos estais instruídos por Deus
que vos ameis uns aos outros.”
Paulo (I Tessalonicenses, 4:9)

Em sua missão de Consolador, recebe o Espiritismo milhares de consultas
partidas de almas ansiosas, que imploram socorro e solução para diversos
problemas. Aqui, é um pai que não compreende e confia-se a sistemas cruéis de
educação.
Ali, é um filho rebelde e ingrato, que foge à beleza do entendimento.
Acolá, é um amigo fascinado 


pelas aparências do mundo, e que abandona os compromissos com o ideal superior. Além, é um irmão que se nega ao concurso fraterno.
Noutra parte, é o cônjuge que deserta do lar. Mais adiante, é o chefe de serviço, insensível e contundente.
Contudo, o remédio para a extinção desses velhos enigmas das relações
humanas está indicado, há séculos, nos ensinamentos da Boa Nova.
A caridade fraternal é a chave de todas as portas para a boa compreensão.
O discípulo do Evangelho é alguém que foi admitido à presença do Divino
Mestre para servir.
A recompensa de semelhante trabalhador, efetivamente, não pode ser
aguardada no imediatismo da Terra.
Como colocar o fruto na fronde verde da plantinha nascente?
Como arrancar a obraprima do mármore com o primeiro golpe do cinzel?
Quem realmente ama, em nome de Jesus, está semeando para a colheita na
Eternidade.
Não procuremos orientação com os outros para assuntos claramente
solucionáveis por nosso esforço.
Sabemos que não adianta desesperar ou amaldiçoar...
Cada espírito possui o roteiro que lhe é próprio.
Saibamos caminhar, portanto, na senda que a vida nos oferece, sob a luz da
caridade fraternal, hoje e sempre.

Mensagem de orientação da reunião do DOM - Barreiro do dia 12//03/2016

Livro Fonte Viva
Capítulo 138

sábado, 5 de março de 2016

Pai Nosso

“Pai Nosso... Jesus (Mateus, 6:9)
A grandeza da prece dominical nunca será devidamente compreendida por nós que lhe recebemos as lições divinas.
Cada palavra, dentro dela, tem a fulguração de sublime luz. De início, o Mestre Divino lança lhe os fundamentos em Deus, ensinando que o Supremo Doador da Vida deve constituir, para nós todos, o princípio e a
finalidade de nossas tarefas.
É necessário começar e continuar em Deus, associando nossos impulsos ao plano divino, a fim de que nosso trabalho não se perca no movimento ruinoso ou inútil.
O Espírito Universal do Pai há de presidirmos o mais humilde esforço, na ação de pensar e falar, ensinar e fazer.
Em seguida, com um simples pronome possessivo, o Mestre exalta a comunidade.
Depois de Deus, a Humanidade será o tema fundamental de nossas vidas.
Compreenderemos as necessidades e as aflições, os males e as lutas de todos os que nos cercam ou estaremos segregados no egoísmo primitivo.
Todos os triunfos e fracassos que iluminam e obscurecem a Terra pertencem-nos, de algum modo.
Os soluços de um hemisfério repercutem no outro.
A dor do vizinho é uma advertência para a nossa casa.
O erro de um irmão, examinado nos fundamentos, é igualmente nosso,
porque somos componentes imperfeitos de uma sociedade menos perfeita, gerando causas perigosas e, por isso, tragédias e falhas dos outros afetam-nos por dentro.
Quando entendemos semelhante realidade o "império do eu" passa a
incorporar-se por célula bendita à vida santificante.
Sem amor a Deus e à Humanidade, não estamos suficientemente seguros na oração.
“Pai nosso...” — disse Jesus para começar.
Pai do Universo... Nosso mundo...
Sem nos associarmos aos propósitos do Pai, na pequenina tarefa que nos foi permitido executar, nossa prece será, muitas vezes, simples repetição do “eu quero”, invariavelmente cheio de desejos, mas quase sempre vazio de sensatez e de amor.

Mensagem de orientação da reunião do DOM - Barreiro do dia 05//03/2016
Livro Fonte Viva
Capítulo 77