quinta-feira, 14 de abril de 2016

As Cartas do Cristo


“Porque já é manifesto que sois a carta do Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito de Deus Vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.” — Paulo. (2ª EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS, capítulo 3, versículo 3.)

 É singular que o Mestre não haja legado ao mundo um compêndio de princípios escritos pelas próprias mãos. As figuras notáveis da Terra sempre assinalam sua passagem no planeta, endereçando à posteridade a sua mensagem de sabedoria e amor, seja em tábuas de pedra, seja em documentos envelhecidos. Com Jesus, porém, o processo não foi o mesmo. 
O Mestre como que fez questão de escrever sua doutrina aos homens, gravando-a no coração dos companheiros sinceros. Seu testamento espiritual constitui-se de ensinos aos discípulos e não foram grafados por ele mesmo. Recursos humanos seriam insuficientes para revelar a riqueza eterna de sua Mensagem. 
As letras e raciocínios, propriamente humanos, na maioria das vezes costumam dar margem a controvérsias. 
Em vista disso, Jesus gravou seus ensinamentos nos corações que o rodeavam e até hoje os aprendizes que se
lhe conservam fiéis são as suas cartas divinas dirigidas à
 Humanidade. 

Esses documentos vivos do santificante amor do Cristo palpitam em todas as religiões e em todos os climas. 
São os vanguardeiros que conhecem a vida superior, experimentam o sublime contacto do Mestre e transformam-se em sua mensagem para os homens. Podem surgir muitas contendas em torno das páginas mais célebres e formosas; todavia, perante a alma que se converteu em carta viva do Senhor, quando não haja vibrações superiores da compreensão, haverá sempre o divino silêncio.

Mensagem de orientação da reunião do DOM - Algarve do dia 13/04/2016

Livro Caminho Verdade e Vida - Chico Chavier

Capítulo 114

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